domingo, 23 de maio de 2010

A New Dawn - Meu namorado brilhante Ou, primeiro amor em Twilight

Meu namorado brilhante
Ou, primeiro amor em Twilight
Anne Ursu
“Se apaixonar por um vampiro é como patinar no gelo durante a primavera. Divertido. Proibido. Assustador à sua maneira. E isso acelera os batimentos cardíacos, dá calafrios, excitação e tem tudo para fazer um perigo onipresente. Fique próximo à margem, você provavelmente ficará bem. Mas você definitivamente não quer ser engolido pelo frio e pela escuridão, e não existe uma forma de contar o quão longe você pode ir antes disso acontecer. Alguns podem dizer que se apaixonar por alguém é complicado, mas adicionem o perigo constante, a fome por imortalidade, e todos os desejos que a cercam, e o negócio fica um pouco mais difícil. Anne Ursu faz a seguinte pergunta: O amor deveria ter tanto risco assim?”
Cada noite eu pergunto para as estrelas, por que eu deveria ser um adolescente apaixonado?
Bella Swan vê seu relacionamento com o vampiro Edward Cullen como arrebatador —Romeu e Julieta, Catherine e Heathcliff. E sua história certamente tem influência destes amantes; eles são destinados ao azar, ardentes, feitos um para o outro, eternos, fadados ao desastre. Mas tão extraordinariamente quanto sua relação é, ela também é muito normal e familiar. A intensidade devastadora de seu romance faz sentido, porque Bella e Edward são adolescentes, e nunca é retórico de amor destinado ao azar, e eternamente tão plausível quanto era naquela época da vida. Como Edward não é exatamente humano, a relação deles é igual, e isso segue intimamente o tema familiar de amor adolescente, para melhor ou para pior. A relação de Bella Swan com Edward Cullen é imortal, perigosa, proibida, comovente, totalmente consumida – para resumir, exatamente como um primeiro amor. Com Bella, Edward diz que ele está quebrando todas as regras, mas na realidade, seu relacionamento é como qualquer outro.
Eu não era nada antes de conhecê-lo
Como um primeiro relacionamento comum, Stephenie Meyer retrata Bella como uma adolescente bastante atípica. Bella é de alguma maneira aparte da experiência de um adolescente – ela parece não conseguir se relacionar com seus colegas e com seus pais, ela cuida mais da casa do que exerce o papel de filha. E estar em Forks a torna uma total alienígena. Quando encontra Edward, Bella está totalmente presa e infeliz, vivendo em uma cidade que ela odeia, com um pai que ela mal conhece, tendo que se acostumar com a nova escola, onde ela não parece funcionar na mesma sintonia que os outros estudantes, e onde a educação física é diariamente requerida. Ela é a consumada nova garota, solitária e desajeitada, sem nem mesmo um verdadeiro lar para ir ao final do dia. Ela começa a história totalmente perdida e sem chão, em necessidade de alguma coisa para centralizá-la. Bella é diferente. Ela gosta de música clássica, dirige uma picape velha, e quando finalmente encontra um amigo de verdade para ela, ele é um lobisomem de 15 anos de uma reserva indígena. Mas toda esta diferença faz Bella uma adolescente completamente normal – este senso de isolamento, de desvio, é um infeliz ritual adolescente. Meyer pegou esta experiência familiar e engrandeceu levando Bella a um novo, desconfortável ambiente, mas poucos adolescentes realmente sentem que eles se ajustam. E nada ajuda alivia tanto isso, como se apaixonar.
Assim que eu o vi, ele se tornou meu mundo inteiro.
Imediatamente Edward provém o eixo para a órbita emocional de Bella. Embora sua primeira reação a ela tenha sido raiva e ódio, ela não consegue parar de pensar nele, e mesmo quando ele está ausente da escola, ela vive sua vida em reação a ele – ela está depressiva, ela não consegue dormir. O temperamento dela se torna inteiramente dependente dele e de sua reação para com ela. Edward é um predador, e sua sedução e seu charme hipnótico fazem parte de seus atributos naturais particulares de predador, mas qualquer um que já esteve apaixonado sabe o que Bella está passando. A experiência na verdade tem sido formalmente caracterizada como um distúrbio psicológico por psiquiatras. Pesquisas suíças na universidade Psychiatric University Basel estudaram adolescentes apaixonados, e descobriram que eles experimentam uma intensa depressão, insônia, e comportamento de extrema excitação. Outro grupo de psicologia descobriu que o cérebro de um adolescente apaixonado é semelhante ao de alguém que usa cocaína – em outras palavras, o amor é como um vício. Como se alguém precisasse de pesquisa para dizer isso.
Para Edward também, a atração imediata é devastadora – Bella é exatamente seu tipo, ou ao menos seu tipo de sangue. Quando Bella é imediatamente consumida por Edward, Edward imediatamente quer consumi-la. Para ele, Bella não é como cocaína, mas é como heroína. Seu relacionamento não é o amor tradicional a primeira vista – Bella está tão apavorada e Edward simplesmente quer mesmo comê-la, mas apesar de tudo, eles são apanhados no momento em que se vêem como se fossem dois adolescentes normais apunhalados pela flecha do cupido.
Ele não é como os outros garotos
Bella imediatamente atrai a atenção de alguns dos garotos de sua escola, mas ela não está interessada neles – ela nem mesmo parece viver no mesmo planeta. Mas, como Bella, Edward se isola de seus colegas de classe; os Cullens parecem viver separados de todo mundo. Bella logo os identifica como pessoas que não se ajustam, e isso certamente é parte da atração de Edward.
Mas Edward não somente se isola de seus colegas – ele está acima deles. Bella é como uma estudante de colegial que namora um cara de faculdade, porque garotos de colegial são simplesmente muito imaturos. Ele não é apenas diferente, ele é melhor, e isso faz com que ele seja mais atraente e mais inacessível para Bella.
Praticamente desde o começo, Bella sente que tem alguma coisa diferente sobre Edward. Tem a sua beleza, certamente – o que ela visivelmente descreve como “inumana”. E existe alguma coisa sobrenatural sobre ele – suas mãos frias, a eletricidade de seu toque, a mutabilidade de seus olhos, o fato de que ele sempre parece ter escutado conversas que ele não poderia ter ouvido. Mas ainda em um nível humano, ele é diferente do que os outros garotos da escola. Mike, Eric e Tyler são legais o bastante, e todos muito ansiosos pela atenção dela, mas como uma garota que acredita que quem é interessado nela não pode valer a pena, Bella não está interessada neles. Eles são amigáveis demais, e isso faz com que não sejam atraentes para ela.
Edward, por sua vez, é frio (literalmente) e reservado. E quando ele começar a agir amigavelmente com ela, ele não bate muito papo, mas tem uma conversa bem mais significante do que a dos outros garotos; ele se torna sua razão para estar em Forks. Tudo nele é diferente: tem um nome antiquado, roupas legais, um carro prateado, e seu gosto em música – você tem uma impressão distinta, nenhum dos outros garotos conseguiria identificar “Clair de Lune”, e Bella nunca dá chance a eles. Quando o baile da escola se aproxima, todos os garotos pedem para ir com ela, enquanto Edward fica na sua, frio e seco em contraste direto com seus sinceros apaixonados. Tyler, Mike e Eric querem que Bella apareça em seus braços no ritual mais tradicional do ensino médio; Edward quer acompanhá-la em seu escape disso. Os garotos são comuns; Edward é sofisticado. Eles gostam dela por ser a nova garota; Edward gosta dela por quem ela é. Eles são subjugados pelo laboratório de biologia e as provas de Inglês; Edward já fez tudo antes, e sabe todas as respostas. Eles seguem Bella como cachorros; Edward se mantém sedutor e distante. Enquanto as motivações dos outros garotos são de longe fáceis de entender, Edward se mantém misterioso.
Ele não é como os outros garotos. “Estou tentando descobrir o que você é”, ela diz a ele em Crepúsculo. Um super herói é seu primeiro pensamento, alguma coisa entre Peter Parker e Bruce Wayne. “Edward Cullen não era – humano”, ela pensa. “Ele era alguma coisa mais.” Ela não diz alguma coisa além, alguma coisa diferente, mas alguma coisa mais – melhor, mais envolvente. Não um garoto, mas alguma coisa especial.
Quando ele me toca, tem eletricidade
Quando Edward e Bella tocam suas mãos na aula de biologia pela primeira vez, ela sente “uma corrente de eletricidade” passar entre elas. Este sentimento é tão comum que pode ser clichê – exceto que tradicionalmente não tem um vampiro envolvido na experiência. Meyer não deixa claro se Bella está sendo metafórica ou literal, mas de qualquer maneira, o leitor sabe exatamente o que Bella quer dizer.
Pesquisadores têm documentado os efeitos físicos do amor – ele aumenta sua adrenalina e estabelece uma reação parecida com o “lute ou fuja” em resposta ao medo. (No caso de Bella, “lute ou fuja” é provavelmente uma reação saudável à Edward.) Nesta relação, o efeito físico de Edward em Bella é tão poderoso que sempre parece que ela não sobreviverá suas interações. Em sua presença, Bella frequentemente esquece de respirar, ou seu coração para de bater, ou ela fica tonta. Uma vez ela desmaia de verdade. Quando ela senta próxima à Edward durante um filme na aula de biologia – enquanto seu relacionamento está se desenvolvendo – sua proximidade quase…

 Fonte Tradutora : Site Twilight Team
Continua....

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário: