Você pode até pensar que as estrelas dos filmes de Crepúsculo e ser indicada ao Oscar ao lado de George Clooney seria para garota principal.....Nem tanto, descobriu Lina Das, por Anna Kendrick.
Anna Kendrick deslizou pelo lobby do hotel West Hollywood quando vinha ao nosso encontro: algum sucesso já que ela faz parte do idolatrado elenco da Saga Crepúsculo, os quais geralmente são acompanhados por ensurdecedores gritos dos fãs. Mas Anna insiste: “Eu sou uma das poucas que consegue sair de casa sem que haja seguidores em volta. Atualmente, quando uma criança vem falar comigo, me sinto um pouco nervosa, porque sinto que tenho que ter o melhor comportamento. Eu tenho o hábito de xingar, então tenho que me controlar. É como se eu estivesse visitando minha avó.”
Os filmes da Saga Crepúsculo, baseados no best-seller de Stephenie Meyer, é centrado na história de amor entre a humana Bella Swan (Kristen Stewart) e o vampiro Edward Cullen (Robert Pattinson), quem ainda compete pelo amor de Bella é seu melhor amigo – e lobo – Jacob Black (Taylor Lautner). Anna, que interpreta a melhor amiga de Bella Jessica Stanley, tem uma das partes mais divertidas do filme, em que desencadeia todo o tipo de falatório juvenil já que ela luta com sua inveja pela popularidade de Bella.
Na verdade, a relação entre Anna e Kristen é bem estável. “Quando encontrei Kristen, eu sabia dela de outros filmes”, disse Anna, “e foi bem estranho porque logo ela se tornou minha amiga, e pouco tempo depois uma das maiores estrelas do planeta. Eu só estou do lado de fora e realmente não sei o que fazer até agora. Eu não posso imaginar o que ela e Rob estão passando.” Especialmente, com o namoro entre eles, Rob e Kristen, desde o ano retrasado.
Com a aparência fresca e vestida casualmente com um top listrado azul, jeans e sapatilhas simples, Anna parece mais jovem do que é aos 24 anos e é um tanto ‘desenrrolada’ e mais modesta do que se poderia esperar de alguém que conquista coisas grandes. Por que, embora tenha sido a franquia de Crepúsculo que lhe deu reconhecimento, Anna foi indicada ao Oscar e ganhou como revelação o MTV Movie Awards por seu papel ao lado de George Clooney na comédia de sucesso deste ano Amor sem Escalas. Com Crepúsculo e a loucura do Oscar nos últimos meses, ela admite que: “Este ano tem sido uma loucura”, e ficou ainda pior com o lançamento do terceiro filme da Saga, Eclipse.
Bella e Edward se juntaram no final da segunda parte da saga, Lua Nova, em Eclipse, os jovens amantes enfrentam novos obstáculos, com uma série de assassinatos misteriosos e uma vampira maliciosa ameaçando se vingar de Bella. Além disso, Bella mais uma vez terá que decidir entre o pálido e charmoso Edward, e o apelativo e musculoso Jacob.
“É um filme sobre crescimento e decisões importantes”, falou Anna. “é um período difícil para Bella porque naquela idade não é apenas uma confusão romântica, mas um questionamento sobre qual caminho ela deverá escolher para seu futuro.”
Claro, que passando por um dilema romântico e com rachaduras, os senhores Pattinson e Lautner não tiveram o menor problema, já que a predominância dos fãs ou ‘Twihards’ é do sexo feminino, eles seriam escolhidos. “Mas vendo como essas meninas são apaixonadas por Rob e Taylor, é meio difícil de entender,” diz Anna. “Quero dizer, eles são como irmãos para mim agora, e se eu tivesse que escolher entre eles, iria ser realmente assustador. Eu teria que pensar neles em termos de [personagens] Ed e Jacob – e nesse sentindo, eu optaria por Jacob, porque ele nunca sai do lado de Bella, Mas tendo que escolher um?” Ela fica momentaneamente confusa. “Bem, eu não acho que qualquer um deles seja o meu tipo. Eu gostaria de um cara que parecesse um pouco mais pateta e menos intimidante – ambos são encantadores, mas ambos são um tanto quanto perfeitos.”
Mesmo sem o voto de Anna, Robert Pattinson não tem escassez de admiradores (os Robssessivos) – adolescentes ou não. As mães dos adeptos de R-Patz revelaram-se tão enamoradas pelo ator londrino quanto suas filhas: “ Oh as mães de Crepúsculo (Twimoms)”, diz Anna, um pouco nervosa.
“Eles são conhecidos agora – e não apenas no Reino Unido, mas em toda parte, Parece ser inofensivo, mas é um pouco estranho”, admite ela. “Talvez as mães estejam encontrando uma forma de contato com suas filhas, o que seria bem carinhoso. Mas tudo que é necessário é uma mãe louca para se infiltrar nesse circulo de doces mulheres, você nunca saberia o que elas poderiam fazer! Eu acho que Rob é mais tímido e assustado com essa atenção do que ele demonstra ser – e não é encenação. Ele definitivamente não mente com o olhar, e eu me pergunto por que as meninas enlouquecem por ele, me dá vontade de dizer, ‘garotas, ele é só um cara !’.”
Anna testemunhou uma outra loucura feminina quando filmou com George Clooney em Amor sem Escalas, ganhador do BAFTA 2010 por melhor roteiro adaptado de Jason Reitman. “Nós, certa vez, estávamos no lobby de um hotel e todas as mulheres que passavam por George Clooney babavam e tinham um colapso – foi muito louco”, comentou Anna. “É realmente preocupante ver mulheres adultas agindo como macacas em torno dele, Eu queria dizer: ‘senhoras,vocês estão envergonhando vocês mesmas e ao nosso sexo !’.”
Em Amor sem Escalas, Anna interpreta uma colega de trabalho de Ryan Bingham (Clooney) um consultor de uma empresa que atravessa os Estados Unidos para demitir funcionários e cortar os gastos de sua empresa. Em uma brilhante cena, Anna que interpreta Natalie, reafirma ao seu namorado que ele não precisa ter ciúmes de Birgham, por que: ‘eu não penso nele dessa forma – ele está velho !’
“Nós filmamos esta cena no mesmo dia da ‘babação’ por George no lobby do hotel”, falou Anna “o que fez aquilo ficar ainda mais engraçado. Se eu tivesse dizendo isso sobre ninguém, ao contrário, eu me senti bem desconfortável. Mas George já havia brincado muito comigo, eu não tinha idéia. Ele iria me chamar de ‘pequena’, então eu perguntei a ele como o quadril substituto dele estava indo. Ele é muito bobo, mas um cavalheiro também. Ele poderia ser do time da diversão, mas também era sensível ao fato de que eu precisava do silencio das pessoas para minhas cenas.”
Provavelmente porque Clooney sabia que estava presenciando algo especial. O desempenho de Anna no filme lhe rendeu indicações como Melhor Atriz co-Adjuvante em praticamente todos as cerimônias como o BAFTA e o Oscar, em que Anna perdeu para Mo’Nique e sua performance em Preciosa. “Não há uma maneira melhor de dizer isso sem soar que estou sendo apenas educada”, disse Anna, “mas Mo’Nique desempenhou de maneira brilhante, e ao vê-la ganhar de novo e de novo eu não me sentiria mal. De certa forma, ela teve uma pressão fora muito maior porque eu não senti que estava perdendo para um desempenho que eu não admire. E eu sei que isso soa extravagante, mas foi realmente um sonho estar no Oscar – eu nunca pensei que iria chegar lá.”
Nascida em Portland, Maine, nos EUA, Anna começou a atuar aos seis anos de idade, quando se envolveu com teatro comunitário (seu irmão mais velho, Mike, também é ator). Aos 12 anos, ela ganhou o papel de Dinah Lord, irmã mais nova da personagem principal Tracy Lord, numa produção da Broadway em High Society. Ela recebeu a indicação ao TonyAwards por seu desempenho, sendo a segunda candidata mais jovem na história da premiação. “Foi surpreendente ser indicada foi bem semelhante a forma como me senti na noite do Oscar. Eu tenho a idéia de que a indicação ao Tony ou ao Oscar, não é como se eu estivesse me transformando em Penélope Cruz durante a noite. Quando recebi a nomeação para o Tony, pensei: ‘uau, eles estão me colocando no clube das crianças legais por algumas horas’.”
Durante sua temporada na Broadway, Anna morava em Nova York com seu pai William, professor substituto (sua mãe trabalha como contadora). “Foi ótimo ter meu pai ali”, assumiu Anna. “Espero que eles não se importem por dizer isto, mas várias crianças de teatro juntas pode ser intenso, e algumas mães também: elas estavam ali para ver o talento de seus filhos e eu e meu pai olhávamos apenas um para o outro.”
“Eu era grata ao meu pai por estar lá e me manter no chão. Eu estou contente por ter começado no teatro. Fazer oito shows por semana incute uma boa ética no trabalho. Você é superprotegido no set de filmagens e eu não queria começar minha carreira dessa maneira.”
Educada em casa por seu pai na época da Broadway, Anna depois voltou para escola em Maine. “As pessoas sempre me perguntam se quando eu voltei eu me senti mais confiante, mas eu me sentia da mesma maneira. Eu era um pouco tímida e eu não sei se uma viajem a Nova York cura sua insegurança”, admitiu Anna.
“Nessa idade você quer duas coisas: atenção e tem medo dela, e percebi que qualquer atenção [dos colegas de classe] era negativa. Havia uma garota que me causava um pequeno tormento. Ela era o tipo de pessoa que poderia transformar tudo que viesse a sua cabeça. Mesmo que eu dissesse: ‘o sol saiu’, ela diria assim: ‘oh, isso é porque você está melhor do que nós, não é?’ tenho certeza que ela cresceu e agora não quero nenhum mal a ela, mas certamente naquela idade isso me afetou. Talvez eu coloque um pouco dela em meu personagem Jessica em Crepúsculo, afinal funcionou.”
Anna mudou-se para Los Angeles (onde ainda vive) aos 18 anos, fazendo sua estréia no cinema na comédia musical Camp. Mais tarde ela estrelou em Rocket Science, onde interpretou uma oradora do ensino médio: “Minhas mãos estavam molhadas de suor entre as tomadas, logo que terminei, resolvi que nunca mais seria oradora.”
Dois anos depois Anna embarcou na odisséia de Crepúsculo, sem imaginar o sucesso que se tornaria. “Eu lembro de ver Catherine Hardwicke [diretora do primeiro filme da saga] durante a premiere e nós olhamos uma para outra como veteranas”, ela disse. “Nós não acreditávamos no que estava acontecendo. Não fazíamos idéia de como a franquia foi tão reconhecida. O elenco todo assinou as duas próximas sequências [dirigidas por Chris Weitz e David Slade respectivamente], mas realmente ninguém imaginou que seriamos isso. Você pode imaginar? Se não tivéssemos feito, não teríamos esse tumulto nas ruas.”
No final deste ano ela irá aparecer em Scott Pilgrim vs The World – filme baseado na série de livros em quadrinhos Scott Pilgrimdirigido pelo inglês Edgar Wright, seus filmes mais conhecidos são Shaun of the Dead e Hot Fuzz. Acontece que Anna é muito mais do que uma admiradora das coisas britânica: ela é fã de ambos os filmes, “assim como Alan Partridge, Ab Fab e Catherine Tate, entretanto tenho que admitir que Doctor Who me confunde porque eu não sei como estrelar com ele.”
E seu amor pelas coisas britânicas pode ou não ter algo a ver com o fato dela e Wright estarem juntos [rumores]. É o único assunto no qual ela é bem discreta, mas ela admite que gosta de trabalhar com ele, dizendo que ele é o tipo de diretor “ que faz você sentir confortável o suficiente para querer experimentar coisas novas. É como se o seu maior fã estivesse lhe dando suporte durante a gravação. A mente dele funciona num nível completamente diferente, mas ele trouxe tanto entusiasmo para uma série longa de gravações, que foi ótimo.”
Eu havia lido em algum lugar que George Clooney tinha dado ele mesmo um conselho de encontros para Anna, um comentário para alertá-la. “bem, eu não diria que foi isso. Eu sei que se fosse que pegar um conselho dele, este seria o mais ridículo”, falou a atriz. “Mas sobre os encontros dos amigos dele na minha idade e George pensou que estava bem até que eu disse a ele: ‘Bem o que você acha se eu sair com alguém da sua idade?’ e ele disse: ‘de forma alguma’. Eu acho que ele pensou algo diferente para mim, porque tínhamos uma dinâmica de irmã mais nova/irmão mais velho. Sentia-se muito protetor com relação a mim entre as filmagens e queria ter a certeza que eu estava bem....isso foi apenas uma semana depois de nos conhecermos”, acrescentou. “O principal critério dele é você poder estar com alguém sem se sentir ameaçado”. Desde que a estrela de Anna brilhou, os conselhos do bonito Sr Clooney a fará elevar-se ainda mais.
Fonte: TwilightSagaFan e twilight team
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