segunda-feira, 10 de maio de 2010

Breaking Dawn (Amanhecer)


Breaking Dawn (Amanhecer)

Breaking 
Dawn
Data de lançamento
Estados Unidos: 2 de agosto de 2008
Brasil:...

"No quarto e último livro do bestselling n° 1, a Saga Twilight, perguntas serão respondidas e o destino de Bella e Edward será revelado. Como isso terminará? Descubra em 2 de Agosto de 2010".

Amanhecer

A capa de Breaking Dawn é uma metáfora para a progressão de Bella através da saga toda. Ela começou como o mais fraco (pelo menos fisicamente, quando comparada a vampiros e lobisomens) jogador no tabuleiro: o peão. Ela terminou como o mais forte: a rainha. No final, é Bella que traz a vitória para os Cullen.
O título Breaking Dawn é uma referência ao começo da vida vampira de Bella.


Conheça mais um pouco sobre Breaking Dawn ( Amanhecer ):

  

Breaking 
DawnO que significa a capa? 

A capa do Breaking Dawn é uma metáfora da progressão da Bella durante toda a saga. Ela começou como a mais fraca peça de xadrez no tabuleiro (pelo menos fisicamente, se comparada


O que significa o título?
O título Breaking Dawn é uma referência ao início da vida da Bella como vampira.

A que se refere o prólogo do livro 1?
São os pensamentos da Bella sobre Renesmee, durante o tempo em que a sua vida estava em perigo por causa da gravidez.

Porque é que a grande guerra tão preparada não aconteceu?
Eu não sou o tipo de pessoa que escreve um final à Hamlet. Se a luta acontecesse, provavelmente acabaria com 90% dos combatentes destruídos, tanto dos Cullen como dos Volturi. Não havia simplesmente outra resolução assim que a luta começasse, dadas as habilidades e o número do lado oposto. Como eu nunca iria acabar a história da Bella tão dramaticamente – Todos morrem! – eu sabia que a batalha real seria mental. Era um jogo de estratégias desonestas, com o campeão a ganhar, não por destruir o lado oposto, mas por ser capaz de se afastar. Esta foi outra das razões que gostei na metáfora do xadrez para a capa – ela insere-se exactamente no sentido desse jogo final. Eu pus uma pista no manuscrito também. A Alice rasgou uma página d’ “O Mercador de Veneza” porque o fim do Breaking Dawn ia ser algo semelhante: um banho de sangue parecia inevitável, o fim aproximava-se e nessa altura o poder é revertido, e o jogo é ganho com algumas estratégias verbais inteligentes; não há sangue derramado, e todos os pares românticos vivem felizes para sempre.

Qual foi o outro livro além de “Midsummer Night’s Dream” que a influenciou para o Breaking Dawn?
Tal como disse em cima, foi “O Mercador de Veneza”.

O que aconteceu à mulher do Marcus?
Era uma vez, um vampiro ainda algo jovem (tem apenas década e meia de vida como vampiro) chamado Aro, que transformou a sua irmã mais nova Didyme, que tinha acabado de atingir a maioridade, numa vampira, para a juntar ao seu grupo em crescimento. Aro sempre quis o poder, e por causa dele próprio ter um excelente poder de ler as mentes, ele esperava que a sua irmã biológica também fosse dotada de uma forma a que ele pudesse ascender no mundo dos vampiros. Acontece que Didyme afinal tinha um poder: ela carregava com ela uma aura de felicidade que afectava todos os que se aproximavam dela. Embora não fosse exactamente o que Aro esperava, ele ponderou as melhores formas de ela usar o seu dom. Entretanto, o companheiro em que ele mais confiava, Marcus, apaixonou-se por Didyme. Isto não era algo fora do comum; devido à maneira como ela fazia as pessoas se sentirem, muita gente se apaixonou por Didyme. A diferença é que desta vez, Didyme também se apaixonou. Os dois estavam felicíssimos. Tão felizes que, de facto, pouco tempo depois, deixaram de se preocupar tanto com os planos de dominação de Aro. Passados uns séculos, Didyme e Marcus puseram a hipótese de seguirem o seu próprio caminho. Claro que Aro estava consciente das intenções deles e não estava nada contente com isto, mas fingiu dar a sua bênção. Depois, esperou por uma oportunidade para agir, e quando soube que nunca iria ser descoberto, matou a sua irmã. Afinal, o poder de Marcus era muito mais útil para ele do que o dela tinha sido. Isto não quer dizer que Aro não amasse a sua irmã; apenas parte da personalidade dele era a habilidade de destruir, mesmo o que amava, para perseguir as suas ambições. Marcus nunca descobriu que Aro era o responsável pela morte de Didyme e tornou-se um homem vazio. Aro usou o poder de Chelsea para manter Marcus leal aos Volturi, embora nem o poder de Chelsea conseguisse que Marcus mostrasse algum entusiasmo nisso.

O Breaking Dawn é muito diferente do Forever Dawn? O que mudou, o que continuou na mesma, e porquê? Alguma vez vai colocar no site extras do Forever Dawn?
A história é a mesma. Bella e Edward casam e vão para a Ilha Esme de lua-de-mel. Bella fica grávida de Renesmee. O parto quase mata Bella, mas Edward tranforma-a em vampira no momento certo. Jacob deixa a sua marca em Renesmee. Alice tem uma visão do regresso dos Volturi para destruir os Cullen com a desculpa da “criança imortal”. Alice foge. As crescentes habilidades de Bella viram a maré a favor dos Cullen, enquanto Alice traz para casa outro meio-vampiro para provar que a Nessie não é um perigo.
As coisas que são diferentes:
· Jacob e Bella já não são tão próximos. Nenhum dos eventos de Lua Nova ou Eclipse existe; Edward nunca vai embora, por isso Bella e Jacob não se ligaram. Os sentimentos de Jacob por Bella continuam à superfície.
· Devido em parte ao Jacob ser uma personagem secundária, o tema dos lobisomens é pouco desenvolvido. Existe como um todo mas não há muita informação em particular, sobre os particulares. A maior parte dos lobos não tem nomes.
· Toda a história é escrita na perspectiva da Bella. Por causa disto, há uma maior ênfase na fase da gravidez.
· Jacob não está presente na entrega, naturalmente, por isso ele deixa a sua marca em Renesmee poucas semanas depois quando Bella visita Charlie.
· Sem Lua Nova ou Eclipse, Victoria e Laurent continuam vivos. Laurent continua feliz com Irina e fica do lado dos Cullen no confronto com os Volturi. É Victoria, em vez de Irina, que informa os Cullen sobre os Volturi. Ela cria um novo amigo, Riley, para fazer a actual acusação. Ela não quer que Aro saiba da sua agenda – nem do facto do bebé ser apenas meio-vampiro, que ela está a par.
· Os lobos matam Victoria. Ela é a única morte no confronto final.
· O último capítulo acaba da mesma forma, mas há um epílogo. Ele envolve Max (assistente de J. Jenk). A interacção inicial de Bella com ele é um pouco longa e, ao sentir que ela lhe deve um favor, Bella dá-lhe o seu número e diz-lhe que o irá ajudar em troca, caso alguma vez ele precise. Max mete-se em problemas e Bella torna-se num Superhomem.
É provável que coloque alguns extras no site um dia se tiver tempo de voltar ao manuscrito de Forever Dawn – é tão longo como o de Breaking Dawn. Há algumas coisas que alguns familiares me disseram que sentiram falta, por isso, devo começar por aí.

Porquê o nome Rosesmee?
Bem, não podia chamá-la de Jennifer ou Ashley. Que nome se dá à mais rara criança do mundo? Eu procurei imensos nomes de bebés em sites. De repente, percebi que não havia nenhum nome humano que servisse, por isso tive a necessidade de o criar eu própria. Não aprovo muito essas coisas na vida real, não acredito em ser criativa com nomes para bebés reais. Mas isto é fantasia, e nenhum nome humano servia, por isso fiz o melhor que podia. Chamei-lhe Renesmee há muito tempo – já em 2003 – que o nome agora soa-me normal. Só quando as pessoas começaram a mencionar isso é que me lembrei, “oh, pois, é um nome estranho não é?”

Porquê o termo “transmorfo”?
Qual é a definição de lobisomem? É um homem que se transforma em lobo? Ou é um homem que, uma vez infectado por uma mordida de lobisomem, transforma-se num lobo quando há lua cheia? Se forem pela descrição básica, então os Quileutes são lobisomens. Não é uma distinção que realmente importe no dia-a-dia. Durante a batalha com os Volturi (não é um dia normal), Edward percebe que Caius vai usar o acordo com os lobisomens como uma desculpa para atacar. Ele está a par da distinção entre estes lobos e Edward salienta a palavra “transmorfo” para fazer uma clara diferença às testemunhas. Os Quileutes não estavam a par da existência de diferentes espécies de lobisomens, mas Carlisle e Edward estavam. Há uma pista sobre isto no final do Eclipse, quando Edward diz a Victoria (a referir-se a Seth), “Ele é assim tão parecido com o monstro que o James perseguiu na Siberia?”

O que acontece a Leah?
Leah está agora completamente satisfeita com a sua vida. Ela está livre da tribo do Sam o que é uma coisa muito boa para ela. Ela é o “beta” na tribo do Jacob, o que ela não controla em ser um bocado convencida ao pé do grupo dos irmãos (é uma coisa importante nas equipas de lobos). Jacob tornou-se no amigo de confiança que ela estava a precisar há tanto tempo, e ele é um grande conforto para ela, embora eles escondam essa empatia com constantes quezílias. Ela não tem absolutamente nenhum interesse romântico por Jacob, e toda a história da Nessie apenas a incomoda porque a liga aos vampiros.

O que aconteceu ao pai do Sam?
O pai do Sam desapareceu quando o Sam era muito novo. Ele não era uma pessoa lá muito boa, e o stress de manter uma família era demais para ele, por isso ele fugiu. Esta é uma das razões porque o Sam é mais maduro do que o normal para a idade. Ele teve de aprender tudo sozinho.

O Billy é realmente o Ephraim?
Não, o Billy não é o Ephraim. O Billy é o neto do Ephraim.

Quem é o pai da Embry?
Eu não sei quem é o pai da Embry. Estou ao corrente de que esta falta de conhecimento está a irritar algumas pessoas. Peço desculpa se não sou capaz de me explicar melhor – é uma dos inconvenientes das entrevistas. Nunca se sabe o que vai ser perguntado, e não se tem muito tempo para preparar a resposta, e se se dá uma resposta longa demais, eles cortam numa forma que deixa de fazer sentido. Por isso tem de se pensar bem e falar de uma forma audível. Eu não sou muito boa em ambas.
Vou tentar explicar o que quero dizer quando digo que não sei alguma coisa, ou que a personagem não me revelou alguma parte de si. Essas frases são ambas respostas curtas pré-definidas para uma longa e complicada explicação que não dá para dar nas minhas apresentações. Duas pessoas não escrevem da mesma maneira, por isso não sei se isto vai fazer sentido para mais alguém.
Quando escrevo uma história, começo com infinitas possibilidades. À medida que vou descrevendo uma personagem ou um ponto do guião, faço essas características finitas. Por exemplo, a partir do momento em que decidi que a Bella era morena, todas as suas possibilidades loiras e ruivas desapareceram. Quando decidi que a Bella morava em Washington, todos os outros sítios em que ela poderia ter vivido desapareceram. Há um enorme universo de possibilidades. Se decido algo em concreto prematuramente, pode-se tornar numa pedra no caminho depois, por isso tento manter uma mente aberta sobre os detalhes até eles serem necessários para a história. Se exploro uma personagem cedo demais, isso pode pôr-me numa situação em que pode ser dificil trabalhar depois.
Por isso, ainda não explorei as três principais opções para o pai da Embry profundamente. Um dia, se for necessário para a história, percorro cada personagem, olho para a sua história e o seu presente, e vejo que opções fazem mais sentido. Tenho de aprofundar melhor o trabalho interno do Billy, Sr. Quil e Sr. Samuel e ver quais personagens suportam melhor este passado. É o que eu quero dizer quando digo que as personagens ainda não me disseram. Ainda não as aprofundei o suficiente para ver se esta informação bate certo com a personagem.
Um dia, se continuar com o universo Twilight, pode ser que seja necessário para mim saber quem é o pai da Embry. Não estou nesse ponto, e não quero simplesmente dar uma resposta, do género, “oh é o .....” e depois me arrepender disso.

Vampiros e gravidez: quando lhe ocorreu essa ideia? Como é que isso funciona?
A primeira semente (sem trocadilhos) foi planeada quando fiz a pesquisa no computador que a Bella fez no capítulo sete do Cespúsculo. Bella lê sobre vários lendas reais de vampiros – the Danag, Estrie, Upier, etc. No romance, apenas mencionei algumas das muitas lendas que li. Uma que não mencionei nessa altura foi a do Incubus. A única característica sobre esta lenda era que o incubus podia ser pai. Hmmm, disse eu, e guardei essa ideia para mais tarde. Quando decidi escrever a primeira sequela do Twilight (Forever Dawn) eu percebi que estava a caminhar para um bebé híbrido deste o início.
Quando o meu editor e eu decidimos voltar atrás e desenvolver o último ano da Bella na escola secundária, fiz isso com o conhecimento de que isso tudo ia acabar com os eventos em Breaking Dawn. Tudo o que escrevi estava apontado para essa direcção.
Sempre fui muito cuidadosa quando respondia à pergunta “Podem os vampiros ter bebés?”, porque eu não queria dizer nada incorrecto, mas também não queria fazer o futuro super-óbvio. Foquei as minhas respostas na metade feminina da questão – as mulheres vampiras não podem ter bebés porque os seus corpos não mudam mais, em nenhum aspecto. Não há nenhum ciclo para começar, e os corpos delas não podem aumentar para carregar uma criança. Fugi propositadamente de responder à questão “Podem os homens vampiros engravidar uma mulher?” para preservar um bocadinho a surpresa no último livro. Houve muitas declarações sobre este assunto supostamente ditas por mim, mas eu nunca fiz esses comentários porque, como é óbvio, eu sabia onde isto ia parar.
Agora, para responder à questão ”Como é isso possível?”. Antes de mais, claro que não é possível. Nada nesta história é possível. É uma história de fantasia sobre criaturas que não existem realmente. Dentro do contexto da fantasia, contudo, é assim que funciona:
Os vampiros são fisicamente semelhantes à sua origem humana para passar como humanos em algumas circunstâncias (como dias nublados). Há algumas diferenças específicas. Eles parecem ter a pele igual à nossa, embora seja um pouco diferente. A pele serve o mesmo propósito de proteger o corpo. Contudo, as células que constituem a pele deles não são elásticas como as nossas, eles são duros e reflexivos como o cristal. Um fluído semelhante ao veneno nas bocas deles funciona como lubrificante para as células, o que torna o movimento possível (nota: este fluído é muito inflamável). Um fluído semelhante ao mesmo veneno lubrifica os olhos por isso os olhos deles podem mover-se facilmente (contudo, eles não produzem lágrimas porque as lágrimas existem para proteger o olho de danos, e nada é capaz de magoar o olho de um vampiro). O veneno lubrificante nos olhos deles e na pele não é capaz de infectar um humano da maneira que o veneno da saliva consegue. Da mesma forma, em todo o corpo dos vampiros há várias versões em fluídos baseados em veneno que contêm uma certa semelhança com o fluído que é substituído, e funcionam da mesma forma e para o mesmo propósito. Embora não haja nenhum veneno de substituição que funcione precisamente como o sangue, muitas das outras funções do sangue são conseguidas de alguma forma. Assim como, o sistema nervoso funciona de uma forma ligeiramente diferente mas mais precisa. 
Algumas reacções involuntárias, como respirar, continuam (nesse exemplo específico, porque os vampiros usam os cheiros no ar muito mais do que nós, mais do que precisam de oxigénio). Outras reacções involuntárias, como piscar os olhos, não existem porque não há necessidade disso. As reacções normais de excitação continuam presentes nos vampiros, possibilitadas pelos fluídos venenosos relacionados que obrigam os tecidos a reagir tal como o fazem com o fluxo do sangue. Tal como na pele dos vampiros – que parece semelhante à humana e tem as mesmas funções básicas – os fluídos intimamente relacionados com os fluídos seminais existem nos vampiros do sexo masculino, que carregam a informação genética e são capazes de se unir ao óvulo humano. Este era um facto não conhecido no mundo dos vampiros (além da experiência pessoal de Joham) antes da Nessie, porque é quase impossível a um vampiro estar perto de um humano e não o matar.
Eu não entrei em tantos detalhes nas minhas declarações porque é bastante longo e complicado. Além disso, é difícil ser ouvida na perfeição com todos os berros. Acima de tudo e por isso, esperei por fazer isto em escrita porque eu tenho uma imatura tendência, como o Homer Simpson, de dar risadas quando digo as palavras “fluídos seminais” em público.

Porque decidiu acabar com a saga?
A saga Twilight é, na verdade, a história da Bella, e este era o lugar natural para ela encerrar. Ela superou os grandes obstáculos no seu caminho e lutou para ser o que ela queria. Suponho que podia tentar prolongar a história dela de uma forma anti-natural, mas não seria interessante o suficiente para me manter a escrever. As histórias precisam de conflitos, e os conflitos que eram Bella-centrados estão resolvidos.

Como se sente em relação à controvérsia sobre o Breaking Dawn?
Isso deixa-me triste, é claro, mas estava à espera disso. A negativa foi mais do que eu estava à espera, mas isso foi por causa do livro ter vendido muito mais do que o que eu esperava. For maior do que eu estava à espera tanto positiva como negativamente.
É inevitável que quanto maior é a audiência, maior será o grupo que não gosta do que leu. Porque nenhum livro é um bom livro para toda a gente. Cada indivíduo tem o seu gosto pessoal e é por isso mesmo que há tanta variedade de livros nas prateleiras. Há imensos livros muito populares que eu não gosto de todo. Contrariamente, há livros que adorei e que mais ninguém parece gostar. A surpresa para mim é que tanta gente gosta dos meus livros. Eu escrevi-os para uma audiência específica, por isso não havia garantias de que outra pessoa no planeta, além de mim, gostaria dos livros.
Quando publico um livro, eu sei que não vai ser o certo para cada pessoa que pega nele. Com o Breaking Dawn a expectativa era tão grande e tão intensa que eu sabia que a reacção negativa iria ser especialmente má desta vez. No final, é apenas um livro. Nenhum livro – ou álbum, ou filme, ou série de televisão, ou outro qualquer tipo de entretenimento – consegue responder ao nível de expectativa. Oh, até pode corresponder para algumas pessoas, pode ser exactamente o que eles andam à procura. Mas vai haver sempre outro grupo que estava à procura de outra coisa.
É uma coisa dificil ter pessoas descontentes contigo, mas não há nada que eu possa fazer. Ou o Breaking Dawn entretém ou não. Se pudesse voltar atrás no tempo, sabendo tudo o que sei agora, e escrever a série toda outra vez, eu escreveria exactamente a mesma história (a escrita seria melhor, claro – a prática faz a perfeição). Esta é a história que eu queria escrever, e eu adoro o Breaking Dawn. É tudo o que eu queria no último romance da saga. A reacção das pessoas não muda isso.

Ouvi-a dizer que o filme do Breaking Dawn devia ser dois filmes. Porquê? E também, que seria impossível de filmar. O que quer dizer com isso?
Se alguma vez o Breaking Dawn for filmado para um filme, é dificil imaginá-lo a caber em 90 minutos. O livro é demasiado longo! Não consigo imaginar como o diluir – se conseguisse, o livro seria mais pequeno. Mas, se calhar, um produtor consegue ver uma maneira de o fazer e continuar a manter os pontos essenciais do guião.
Quando disse que o Breaking Dawn podia ser impossível de filmar, digo-o por causa da Renesmee. Pode-se fazer quase tudo com o CGI hoje em dia – dragões reais e dinossauros, e um ínumero conjunto de criaturas que não existem que harmonizam perfeitamente com os elementos reais. Alguns deles parecem tão reais que nos esquecemos que não são. Contudo, a única coisa que nunca vi é um ser humano CGI que realmente pareça real. Uma actriz não pode fazer o papel de Renesmee, pelo menos não quando ela tem apenas alguns dias de vida; ela é do tamanho de um bebé, mas as suas expressões são totalmente controladas e cientes. Ela tinha de ser construída, e o CGI ainda não chegou a esse ponto. Claro que eles desenvolvem novas tecnologias incríveis todos os dias e nós ainda temos tempo.

A Bella é uma heroína antifeminista?
Quando eu ouço ou leio teorias sobre a Bella ser uma personagem antifeminista, essas teorias são normalmente resultado das suas escolhas. No início, ela escolhe o amor romântico acima de qualquer outra coisa. Eventualmente, ela escolhe casar muito cedo e depois escolhe manter um inesperado e perigoso bebé. Nunca quis as escolhas ficcionais dela fossem um modelo para ninguém nas escolhas da vida real. Ela é uma personagem da história, nada mais que isso. Acima de tudo, isto não é sequer ficção realista, é uma fantasia com vampiros e lobisomens, por isso ninguém poderia nunca fazer as mesmas escolhas que ela. A Bella escolhe as coisas de forma diferente das que eu escolheria se estivesse na pele dela, porque ela é uma pessoa completamente diferente de mim. Além disso, ela está numa posição em que nenhum de nós nunca esteve porque ela vive num mundo de fantasia. Mas, será que as escolhas dela fazem dela um exemplo negativo de “empowerment”? Para mim pessoalmente, penso que não.
Na minha opinião (palavra-chave) a fundação de feminismo é isto: ser capaz de escolher. O núcleo do antifeminismo é, contrariamente, dizer a uma mulher que ela não pode fazer uma coisa simplesmente porque é uma mulher – tirar-lhes as opções só por causa do género. “Não podes ser astronauta, porque és mulher. Não podes ser presidente porque és mulher. Não podes gerir uma companhia porque és mulher”. Todos estes opressivos “Nãos”.
Uma das coisas estranhas sobre o feminismo moderno é que algumas feministas parecem pôr os seus próprios limites nas escolhas das mulheres. Isso é muito estranho para mim. É como se não podéssemos escolher uma família por nós próprias e continuar a ser considerada uma mulher forte. Como é que isso é ter poder? Há regras sobre, se, quando e como amar ou casar e se, quando, e como ter filhos? Há empregos que podemos ou não podemos ter para ser uma feminista a sério? Para mim, essas limitações parecem antifeministas nos seus princípios básicos.
Se eu penso que 18 anos é uma boa idade para casar? Pessoalmente – e, para a pessoa que eu era aos 18 anos – não. Contudo, Bella é constrangida por fantásticas circunstâncias que eu nunca tive de lidar. A pessoa que ela ama tem, fisicamente, 17 anos, e não vai mudar nunca. Se ela e ele vão ter uma relação saudável, a idade dela não pode estar muito longe da dele. Além disso, o casamento é realmente um compromisso insignificante quando comparado com abdicar da mortalidade, por isso é engraçado, para mim, que algumas pessoas estejam preocupadas com uma e não com a outra. 18 anos é muito cedo para abdicar da mortalidade? Para mim, qualquer idade é muito cedo para isso. Para a Bella era o que ela realmente queria para a vida dela, e não era uma fase que ela estava a passar. Por isso não tenho problemas com a decisão dela. Ela é uma pessoa forte que vai atrás do que quer com persistência e determinação.

O que vai fazer a seguir? Vai continuar com o universo Twilight?
Eu acho que preciso de uma pausa dos vampiros. Neste momento, não me parece que volte para Forks. Contudo, também não me sinto à vontade a dizer às pessoas o que tenho planeado para os futuros romances. Talvez parte de mim esteja a projectar esses segredos porque não estou pronta para deixar os meus vampiros para trás. Ou talvez é apenas o hábito de 5 anos de segredo compulsivo. Tenho a certeza que irá demorar algum tempo até eu perceber qual é a verdadeira razão. As coisas provavelmente estarão mais claras depois de algum tempo longe das histórias.
Eu gostei imenso de trabalhar no The Host, fazer uma coisa completamente diferente, e gostava de ter essa experiência outra vez de começar um novo mundo do nada. Tenho outras histórias que tenho esperado para trabalhar. Neste momento, estou dividida entre duas, mas estou a planear comprometer-me com uma em breve.

 

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