O diretor de “Eclipse”, a terceira parte da saga “Crepúsculo”, David Slade, acredita que a saga “engatou” porque transmite “valores” perdidos.
“A saga Crepúsculo: Eclipse” supõe o retorno ao cinema do mundo sobrenatural criado pela jovem escritora Stephene Meyer onde convivem humanos, vampiros e lobisomens.
“O mundo hoje se movimenta em outra direção, já não há modelos como Che Guevara. Os perdemos”, disse Slade em entrevista à Agência EFE. Ele acredita que os protagonistas de “Eclipse”, o vampiro Edward e o lobo Jake, “são metáforas da pureza e da humanidade”.
O diretor britânico, autor de filmes como “MeninaMá.Com” (2005) e “30 dias de noite” (2007), visitou Madri nesta segunda-feira (28) para promover seu novo filme, acompanhado pelos atores Xabier Samuel, que interpreta um novo vampiro, Riley, e Ashley Green, a enigmática vampira com poderes, Alice Cullen.
“Não sou um adolescente para adivinhar porque a saga fascina os jovens, mas acho que é porque o filme se dirige a eles. Gente que está em um momento para o qual ninguém dá bola e também porque transmite valores a seguir”, avaliou o diretor.
“Meninas sexualizadas”
A terceira parte da saga, mais obscura e com muito mais ação que os dois filmes anteriores — “Crepúsculo” (2008) e “Lua Nova” (2009) —, oferece, segundo Slade, novos lados do trio formado pela humana Bela Swan (Kristen Stewart), o vampiro Edward Cullen (Robert Pattinson) e o lobisomen Jacob Black (Taylor Lautner).
“A relação entre Edward e Bela é regida por um modelo vitoriano, não é coisa minha. Trato de explicar no filme que o menino é muito romântico, mas não quer se deitar com ela, e me parece muito bom transmitir essa ideia de pureza hoje em dia, porque a mulher, as meninas, estão muito sexualizadas”.
Fonte: G1 e Twilight Team
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