Confira uma reportagem sobre a estreia de Eclipse, que fez famílias irem assistir juntas.
RIO – As adolescentes e jovens de 20 e poucos anos não são as únicas a ficar eufóricas a cada aparição de Robert Pattinson no filme “Eclipse”, que chegou às telas de todo o Brasil – e do mundo – na última quarta-feira. Muitas dessas fãs têm a seu lado, nas salas de cinema, ninguém menos que suas mães, quase tão apaixonadas pelas histórias do vampiro Edward e sua amada Bella quanto elas próprias.Fonte: O Globo
A advogada Cláudia Fontes, por exemplo, nem conseguiu esperar tanto. Assim que começaram a ser vendidos os ingressos para a pré-estreia do filme, há mais de um mês, ela garantiu duas entradas para ela e sua filha Paloma, de 17 anos. E na última terça-feira lá estava a dupla, na porta do Cinemark, prontinha para acompanhar o terceiro filme da saga criada por Stephenie Meyer.
- A Paloma é filha única de mãe solteira, então, não bastava ser mãe, eu tinha que acompanhar, participar mesmo, de tudo. E quando ela começou a ler Crepúsculo, a saga logo se tornou o único assunto do grupinho de amigas, fiquei tão curiosa que acabei lendo todos os livros – conta Cláudia.
Companheiras inseparáveis, as duas vão juntas até em encontros de fãs da série e Cláudia acabou se tornando um porto seguro para as outras mães, já que está sempre presente, e quase mais uma integrante da galera de Paloma.
- Quando eu digo que minha mãe também gosta dos livros, todo mundo quer conhecê-la – diverte-se Paloma.
Na casa da aposentada Ana Maria e sua filha Laís Baptista, a situação é parecida. Leitoras vorazes, as duas sempre foram. Mas se Ana faz questão de dar à filha uma lista de livros que ela deve ler (e que inclui clássicos como “Cem Anos de Solidão”, de Gabriel Garcia Marquez), desde o surgimento da saga de Harry Potter, Laís também mudou as prioridades literárias da mãe incluindo sucesso juvenis como as histórias do bruxinho e a série Crepúsculo. Pela casa, livros com versões em inglês, português e até edições de colecionador estão por todos os cantos. Alguns andam até sumidos, já que mãe e filha, além de trocar figurinhas entre si, também costumam viciar outros membros da família.
- Agora, até mantemos um caderninho para saber com quem está cada livro. Sempre foi assim. A gente lê e vai emprestando para os primos, tios – diz Laís.
A leitura em conjunto, claro, acaba virando tema dos papos familiares e aproximando mais a família.
- É muito divertido. Virou um vício realmente. A Laís lê primeiro e eu vou lendo depois. Mas, ela não gosta de dar spoillers – diverte-se Ana.
O fenômeno, claro, não acontece só no Brasil. Muito pelo contrário. Nos Estados Unidos, há grupos organizados que são conhecidos como “Twilight Moms”, geralmente formados por mulheres adultas, e mães de adolescentes, que suspiram tanto por Edward, ou Robert, se preferirem, quanto as filhas.
Mas o que a série tem, além dos inegáveis encantos do vampiro, que agrada a gerações tão diferentes?
- A história daquela família é muito bonita. Sou da geração que lia os livros de Anne Rice, com vampiros mais sérios. A Stephenie Meyer escreve muito bem. Não são historinhas água com açúcar como outros livros juvenis – arrisca Ana.
Para Cláudia é o romantismo que pega a mulherada pelo pé.
- Acho que essa coisa do amor impossível, do desejo dele de proteger a mulher amada é universal, mexe com mulheres de todas as idades – define.
Via: Twilight Team
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