O porquê de adolescentes apáticas, vampiros literalmente brilhantes e lobisomens travados fazerem tanto sucesso ainda vai permanecer um mistério durante muito tempo. Ser baseada em literatura de baixa qualidade e deturpar muitos dos fatos mitológicos já tão conhecidos sobre vampiros e lobisomens não parece importar muito à turba insandecida de adolescentes que tratam a “Saga Crepúsculo” como a coisa mais importante de suas vidas.
“Eclipse”, o terceiro livro da autodenominada saga, mistura uma guerra entre clãs de vampiros à história de amor entre Edward (Robert Pattinson), um vampiro, e Bella (Kristen Stewart), uma humana. Neste episódio, antes da esperada transformação dela, a relação do casal protagonista é apimentada – finalmente – com a descoberta da atração que Bella sente por seu amigo Jacob (Taylor Lautner), um lobisomem.
Depois de duas sequências de pouca qualidade, mas bem-sucedidas financeiramente, o impossível acontece e “Eclipse” consegue ser melhor que os títulos anteriores. Ainda que tenha muitos problemas de roteiro – os brilhos ao sol, as transformações e o modo como os vampiros morrem atrapalham bastante -, se perca em uma quantidade cansativa de flashbacks e sofra com as fracas atuações – uma insistente vontade de mostrar que o trio central é perfeitamente lindo em suas caras e bocas -, o filme consegue ser mais equilibrado e ter mais de um momento de interação com o público que não esteja relacionado as gomos musculares do abdômen de Jacob.
Muitas das melhorias estão diretamente relacionadas à substituição da direção. David Slade, famoso por seus clipes de rock e pelos filmes “Menina Má.com” e “30 Dias de Noite”, consegue ser bem mais seguro na direção de atores e tem uma preocupação maior com quadros e movimentos que seu predecessores na franquia.
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Pipoca Morderna.
Fonte: Twilight Team
Quem disse que Eclipse é fraco, coitado!!!
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