Kristen Stewart e Dakota Fanning têm uma longa carreira para atrizes tão jovens. Com 20 anos, Kristen já apareceu em filmes tão diferentes quanto “Quarto do Pânico” (2002), “Zathura: Uma Aventura no Espaço” (2005), “Os Mensageiros” (2007), “Na Natureza Selvagem” (2007) e, claro, na franquia “Crepúsculo”. Dakota, de 16 anos, possui uma filmografia ainda mais extensa, desde “Uma Lição de Amor” (2001), passando por “Grande Menina, Pequena Mulher” (2003), “O Amigo Oculto” (2005), “Guerra dos Mundos” (2005), “A Vida Secreta das Abelhas” (2008), “Heróis” (2009) e também a “Saga Crepúsculo”.
Como todos os atores que começam ainda crianças em Hollywood, as duas chegam à adolescência tendo que enfrentar não só os problemas comuns da idade, mas a dúvida constante da mídia sobre seus talentos. As garotas precoces irão crescer para virar grandes atrizes?
Qualquer que seja o futuro das duas, em “The Runaways” elas são apenas adolescentes, interpretando garotas de suas próprias idades, em meio a situações reais, sem vampiros, alienígenas ou fantasias de hollywood. Ainda que tenha acontecido ali mesmo, em Hollywood, Califórnia. A terra do brilho, do glitter e do glam, em que a primeira banda de rock pesado de garotas nasceu em 1975.
As duas falaram com a imprensa num Hotel a poucos quilômetros do local onde Joan Jett conheceu Cheri Currie, e falaram da moda dos anos 70, da amizade criada nas filmagens e daquele beijo que deu tanto o que falar. Confira:
O que vocês acharam das roupas, cabelos e maquiagem que usaram no filme?
Dakota Fanning: Eu adorei tudo. E o que é melhor: fiquei em êxtase porque eu pude ficar com tudo.
Você ficou com as roupas?
Dakota Fanning: Sim, fiquei com praticamente tudo. Demais! Adorei aquelas roupas e, durante as filmagens, fiz tudo o que pude para protegê-las.
Incluindo a lingerie?
Dakota Fanning: Oh yeah! [gargalhada] Eu a protegi mais que tudo!
O visual da época ajudou você a virar Joan Jett, Kristen?
Kristen Stewart: Com certeza. O guarda-roupa, o corte de cabelo e o cenário ajudam a criar uma realidade em que você consegue se perder. Assim que você chega lá, tudo funciona. Eu não consigo interpretar nada até entrar num set.
Dakota, ter 15 anos na época da filmagem – a idade que Cherie tinha – ajudou criar uma conexão com as Runaways?
Dakota Fanning: Acho que sim. Eu realmente gostei que tenha sido autêntico. Por causa do tema, eu não queria que as pessoas achassem que eu estava querendo parecer mais velha do que sou. Elas eram adolescentes.
Kristen Stewart: É uma coisa muito de Hollywood contratar atores mais velhos para interpretar adoelscentes. Mas, especialmente neste filme, há um impacto em ver garotas daquela idade se comportar daquele jeito.
Vocês podem descrever como a amizade de vocês evoluiu durante as filmagens?
Dakota Fanning: Não há como não criar laços afetivos após trabalhar tão intimamente com alguém como nesse filme. Ajuda ainda mais quando se gosta do colega e se dá superbem fora do set. Eu não fiz muitos filmes com pessoas da minha idade para ter outra amiga tão boa quanto Kristen. Então, eu não podia ter pedido por uma parceira melhor.
Vocês ficaram mesmo superíntimas, tiveram até um beijo no filme. Como foi filmar isso?
Dakota Fanning: Eu respondi muitas perguntas. Sua vez [gargalhada].
Kristen Stewart: Você está ficando vermelhinha [gargalhada]. Foi tranquilo. Eu não me importei. Do jeito como acontece no roteiro, foi divertido, natural e impulsivo. Elas não desenvolvem um relacionamento do tipo: “Ooh, elas são mais que amigas”. Elas são apenas amigas que fizeram aquilo uma vez.
Como imaginam a carreira de vocês evoluindo, depois que acabar a “Saga Crepúsculo”?
Dakota Fanning: Eu não sou uma parte importante de “Crepúsculo”. Estou só em algumas cenas…
Kristen Stewart: Não, qualé…
Dakota Fanning: [Risos] Eu só estou em algumas cenas, mas vou ficar triste quando não puder mais usar minhas lentes de contato vermelhas.
Kristen Stewart: Com “The Runaways”, foi a maior oportunidade que eu tive, até agora, de fazer parte de algo com o qual eu já me identificava antes de filmar. Mas convivi por mais tempo com a Bella do que com qualquer outra personagem. Não consigo imaginar ainda como será o dia em que eu não tiver mais que interpretá-la.
Fonte: Pipoca Moderna
Creditos: Twilight Team
Fabricado quase que acidentalmente por um empresário ardiloso, o quinteto viveu intensamente cada item da tríade-chavão “sexo, drogas e rock ‘n ‘roll” enquanto deu para viver, de 1975 a 1979, quando sucumbiu pouco depois de causar uma pequena revolução feminina na música pop dos Estados Unidos até o Japão, principalmente depois de emplacar o hit “Cherry Bomb” no ouvido da mulherada que queria alguma aventura nos estranhos tempos masculinos dos anos 70. Principalmente para quem tinha, no meio do caminho à tal liberdade buscada pelos jovens da época, um ciclo menstrual para lidar.
